segunda-feira, outubro 16, 2006

NOTHICIAS

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As razões de Leo
Ele convence Olívia de que tem diretos sobre o filho

As notícias impactantes dadas por Olívia – o sufoco que Nanda passou, a gravidez tumultuada, o acidente, a morte após o parto dos gêmeos e, por último, a suposta morte da filha recém-nascida – mexeram muito com Leo. Varado por um sentimento agudo de remorso, ele decide – e Santa Rita está no altar da capela como testemunha – que fará de tudo para levar o filho para criá-lo na Inglaterra. E diz isso com tanta verdade, tanta convicção, que chega a convencer Olívia – que, como sabemos, nunca teve um pingo de simpatia por ele.
Mesmo assim, ela acha por bem alertá-lo: não será fácil tirar o menino de onde ele está agora. Francisco vive com os avós desde que nasceu e, para ele, uma criança de cinco anos, o pai biológico é simplesmente um estranho ou, pior, alguém que nunca existiu.
A figura paterna foi completamente substituída pela do avô. Alex, esse sim, fornece todas as referências que o garoto precisa ter da família. É cuidadoso, extremamente amoroso e praticamente dedica sua vida para o neto. Olívia resume numa frase o drama que se anuncia: – "ele vai sofrer muito se perder o convívio com Francisco".
Mas Leo não quer saber. Nem ao menos parece compadecido. Sabe que, apesar do gesto covarde que teve ao abandonar Nanda, apesar da ausência prolongada, ele tem direitos legais sobre o garoto – e disso não abre mão.
"O único jeito que vejo de me redimir do erro que cometi é dar a esse filho todo o meu amor", diz olhando diretamente nos olhos de Olívia.
É verdade, Leo parece mesmo arrependido... Mas o que será de Alex sem o neto amado?

Onde está a sepultura de Clara?
Leo descobre que a filha não está enterrada com a mãe


Olívia cumpre o que promete: leva Leo para visitar a sepultura de Nanda. E faz isso mesmo contra a vontade de Silvio, com quem discute seriamente antes de sair. Os dois, que já formaram um casal-modelo, agora vivem às turras. Para Silvio, o rapaz de Amsterdã e toda a tragédia de Nanda tornaram-se a verdadeira obsessão da mulher. Ela, que não parava muito em casa, agora também já desliga o celular e só pensa em se envolver numa história que não diz respeito a eles. Parecem dois estranhos vivendo sob o mesmo teto.
No cemitério, Leo deita flores sobre a lápide da namorada que abandou cinco anos atrás. São minutos de intensa reflexão. Varado, roído de remorsos, ele se recorda dos momentos felizes vividos com Nanda, cenas lindas de um amor nunca esquecido. Ah, se pudesse voltar no tempo, consertar as besteiras que cometeu! Talvez, Nanda não tivesse morrido, talvez formassem uma linda família feliz – eles e os gêmeos.
E Clara?
Subitamente, ele abre os olhos como se se desse conta de que falta algo naquele cenário. Passeando por entre as tumbas, já de saída, ele questiona Olívia sobre o motivo pelo qual não há qualquer indicação da sepultura da filha. Ela explica que houve um intervalo entre a morte das duas, mas que é quase certo que esteja ali, com a mãe. Mas certeza mesmo, eles só terão quando perguntarem para a avó. Leo pede a Olívia que o acompanhe até a casa de Marta assim que voltar de uma viagem que terá de fazer a São Paulo, coisa de dois dias. Quer conhecer o filho e tirar essa história do túmulo da filha a limpo.
Será que Marta vai finalmente revelar que a menina está viva?

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