sexta-feira, outubro 20, 2006

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Leo vive drama de consciência

Ao ver Francisco, ele se lembra que quis impedir que o menino nascesse



Por essa Leo não esperava. O encontro com Alex teve a força de um murro violentíssimo no queixo que, por muito pouco, não o põe a nocaute. Ele pensava que o pai de Nanda era um sujeito de paz, tranqüilo. Olívia havia dito isso. Mas, ao contrário, encontrou um leão gigantesco, disposto a rugir alto para proteger a cria – no caso o netinho, Francisco. Agora, para levar adiante o seu plano de assumir a paternidade do garoto, Leo vai ter de amansar a fera. E não é só Alex que pode atrapalhar. Tem também a Alice

É com isso tudo na cabeça, saindo da sala de Olívia, que Leo depara com outra surpresa, dessas de tirar o fôlego. Haja coração!

Arrependido
Ele vem caminhando pelo segundo andar da AMA quando Olívia chama a sua atenção para o menino que acaba de entrar no salão principal: – “olha lá, Léo... Francisco, seu filho”. Ele se vira e vê o garoto se esbaldando em meio às telas da próxima exposição da galeria. Entra imediatamente numa espécie de transe retroativo. Enquanto lágrimas correm pelo seu rosto, ele se lembra dos piores conflitos que viveu com Nanda, as brigas que tivera quando exigia que ela interrompesse a gravidez. Não tivesse a namorada se recusado terminantemente a fazer o aborto, Francisco não estaria ali, esbanjando felicidade e vida. Quanto arrependimento!

Ver o filho, assim, tão vibrante, deixa Leo atônito. É como se estivesse esperando por ele há anos. Ainda sob o impacto daquela imagem, Leo se entrega em questionamentos. O que Francisco pensará dele quando o conhecer? Será que vai aceitá-lo como pai, mesmo depois de anos ausente ou dado como morto? E quando descobrir que sua primeira opção era que ele não tivesse nascido?

Sonhos
Olívia presta consolo nesse momento difícil, mas diz que só depende dele fazer com que o garoto um dia o ame. Leo desmonta. Confessa ter sonhado muito com Nanda nesses dias – sonhos que têm uma estranha consistência. Parecem reais demais. Sente tão próxima a presença dela – o seu sorriso, o seu perfume – que juraria poder tocá-la a qualquer instante.

Em meio a esses devaneios, surge a figura de Alex. O menino, então, corre para abraçar o avô numa felicidade contagiante. Leo percebe o quanto os dois são entrosados e percebe o quanto vai ser difícil conseguir o amor do menino.

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